Mais uma vez a Trance Family Brazil foi representada no radio show A State Of Trance de Armin Van Buuren! Dessa vez foi no incrível episódio especial do Amsterdam Dance Event (ADE) que teve duração de oito horas. Após 16 horas de viagem do Rio de Janeiro até Amsterdam, Myrelle Moreira esteve presente no estúdio da Armada Music prestigiando mais um episódio do ASOT com direito a fotos com o Armin e ainda pode dar uma palavrinha no microfone. Nossa equipe entrou em contato com a brasileira para nos contar sua fantástica experiência que teve no ADE.

Trance Mag//BR: Olá, Myrelle, é um prazer poder entrevistá-la! Como foi sua experiência em Amsterdam? Já tinha viajado para lá em outras oportunidades?

Myrelle: “Olá, equipe TranceMag//BR, o prazer é todo meu. Essa é minha quinta vez em Amsterdam e segunda no ADE e tenho planos de ir sempre que possível, é o meu festival favorito, ainda não acredito que outros festivais proporcionem um contato tão próximo com os artistas e oportunidades.”

Qual foi a sua sensação ao avistar o prédio da Armada Music e saber que logo estaria lá dentro?

“Por um minuto, ainda estava desacreditada, mas tive uma mistura de ansiedade com gratidão. Quando entrei no prédio e fui recebida pela produção, senti como se um filme passasse pela minha cabeça e me lembrasse a minha trajetória de chegar até aqui, muita emoção, com certeza.”

Poderia nos descrever como se sentiu ao estar frente a frente com Armin van Buuren? E no momento que você falou ao microfone?

“De uns anos para cá o Armin se tornou mais que um ídolo para mim. Acompanho sua trajetória faz um tempo e, sempre que posso, eu o sigo ao redor do mundo, mas nunca tive um contato tão próximo. Eu “desmoronei” por um momento, me emocionei muito, foi o dia mais feliz da minha vida, sem dúvida. Estar ali ao ladinho dele me fez sentir privilegiada e que todo o meu esforço valeu a pena. A parte do microfone eu não esperava (risos). O Ruben de Ronde me viu com a bandeira do Brasil e me perguntou se eu falava inglês. Com minha resposta positiva ele já veio colocando o fone de ouvido em mim. Então realizei meu sonho duas vezes! Não estava nervosa pois a felicidade tomava conta de mim!”

Dentro do estúdio do ASOT, muitos artistas se encontraram aquele dia. Você conseguiu conversar e conhecer alguns deles?

“Estavam lá o Ferry Corsten e o Giuseppe Ottaviani que eu gostaria muito de ter conversado, mas, com o estúdio cheio e eles muito ocupados, deixei o meu lado fã um pouco no canto e fiz somente uma cobertura. Não queria interromper o trabalho deles, visto que era ao vivo.”

Quais seus artistas de trance preferidos? Qual track você escolheria para um Service for Dreamers?

“O Armin é meu número 1 e sempre vai ser, mas eu admiro muito o trabalho do Markus Schulz e do Ferry Corsten. Just As You Are é minha track favorita, toca meu coração de maneira especial. Quando ele tocou no ASOT, na Tomorrowland, eu não contive as lágrimas.”

Você participou do Armada Invites? Como foi a experiência? Como é o local?

“Participei sim, todos os dias, é uma experiência incrível. A Armada seleciona seus convidados e os envia por e-mail o convite personalizado, o evento fica dentro da gravadora onde eles têm um club com open bar e todos os dias atrações especiais. São muito receptivos e a energia do lugar é incrível, ainda não descobri qual o critério para receber os convites. Os convites não dão acesso ao estúdio onde é gravado o ASOT, apenas ao club.”

É preciso entrar em contato anteriormente antes de participar do ASOT ADE Special? Assim como no Service for Dreamers?

“O meu amor pela música eletrônica e pelo Armin me move, eu viajo o mundo todo para vê-lo, é o que me faz feliz, me completa. A DJ Sound Brasil identificou em mim um potencial para reportagem enquanto eu estivesse viajando e me deu a honra de me credenciar para que eu pudesse realizar esse sonho e atualizar o mundo com esse momento único. Eu faço isso com muito amor e quero continuar fazendo por tempo indeterminado. Para participar do service for dreamers, basta enviar um email para o próprio Armin, armin@astateoftrance.com , ele junto com o Ruben de Ronde escolhem os fãs com muito carinho, eu estou encantada com toda a dedicação e paciência dos dois.”

Dentro do estúdio do ASOT, os fãs são livres para transitar pelos arredores do estúdio ou há um controle mais rígido do fluxo de pessoas? Qualquer pessoa pode entrar na semana do ADE?

“Apenas pessoas selecionadas acessam o estúdio do ASOT. Alguns fãs, produtores, mídia, a manager e a esposa do Armin estavam lá, porém não foi necessário controle de fluxo, pois o acesso é limitado e todos respeitaram muito o fato de ali ser um programa ao vivo e aquele era o trabalho deles. Acho que não tinha mais de 40 pessoas no estúdio.”

O que você mais gostou do dia do ASOT? E no geral? Teve algum momento mais marcante pra você na semana do ADE?

“Eu sempre me emociono quando me lembro desse dia. A melhor parte foi ver o meu ídolo de pertinho, o contato, sentir a energia de vê-lo ali tocando e ter sido convidada para o microfone foi, sem dúvida, o highlight do evento em geral. Para os amantes do trance, o ASOT é um paraíso.”

Você estava no estúdio desde o início do programa? Percebemos que você ficou perto do Armin a partir da apresentação do Davey Asprey. Quanto tempo você ficou por lá?

“Eu acabei fazendo uma pequena confusão com o horário, e cheguei às 17hs, eu não o vi quando cheguei, então bateu aquele desespero em mim, mas logo ele voltou de um pequeno break e tudo saiu até melhor do que como planejado, eu fiquei das 17hs até a hora que ele foi embora, que foram umas 20hs mais ou menos. Eu tinha o ingresso do Our Story, mas nem me importei em me atrasar, eu só queria ficar ali pertinho dele o máximo de tempo que eu pudesse.”

Quando você começou a gostar de música eletrônica? E do trance?

“Desde pequena eu gosto de música eletrônica, sou da época do Lasgo e Ian Van Dahl, porém uns anos atrás eu recebi um presente que mudou a minha vida na música eletrônica, um amigo me deu de presente um disco duplo do Armin, foi o suficiente para me viciar e fazer o trance virar parte de mim, desde então eu sigo viajando para ver o Armin.”

Como você avalia a cena trance no Brasil? Já curtiu alguma festa ou artista por aqui?

“Essa é uma pergunta difícil, em minha opinião é bem diferente do que eu vivencio fora, eu gostaria de encontrar mais artistas brasileiros que se inspirassem em grandes nomes e fizessem essa cena se expandir. Eu ainda não estive em um evento para opinar, mas ao mesmo tempo não vejo grandes influências. Estou a aberta a recomendações!”

Quais festivais você já esteve presente? Algum específico de trance (Luminosity, Transmission, ASOT)?

“No Brasil eu já fui no RMC, mas ao redor do mundo o ADE, Tomorrowland, Barcelona Beach Festival, ASOT e algumas outras festas mais específicas em Ibiza, Barcelona, Amsterdam.”

Planeja voltar ao ADE em 2020? Quais os planos para o próximo ano?

“Sim, com certeza! Em 2020 estarei lá firme e forte! Eu já estou contando os minutos e segundos para o Tomorrowland Winter (se eu conseguir folga no trabalho), Tomorrowland Bélgica, e quero explorar umas festas na Grécia em setembro. 2020 promete e eu espero que me surpreenda tanto quanto 2019!”

Confira o momento da participação de Myrelle no ASOT ADE (ao clicar, o link irá direto para o momento da brasileira falando ao microfone)

A equipe Trance Mag//BR deseja um ótimo final de ano! Agradecemos muito pela entrevista e por compartilhar esta incrível experiência! Que venha 2020.