Com mais de 30 anos de experiência e uma coleção de apresentações épicas ao lado dos maiores nomes da trance music mundial e festivais como Ultra Miami e Ultra Brasil. Roger Lyra contou para a TRANCEMAG//BR como foi a experiência de sua apresentação desse ano. Mostrou também que apesar de encarar alguns imprevistos antes de sua apresentação, sua experiência e técnica não permitiram que sua energia e entrega para o público fosse abalada.

TRANCEMAG//BR: Roger, como você se sente como artista por ter sido convocado pela segunda vez para o time de feras do Ultra Brasil?

Depois de 30 anos de carreira, continuar relevante artisticamente para continuar sendo convidado para eventos do porte do Ultra é um desafio e quando rola, realmente é especial. Apesar de já ter tocado no UMF em Miami, ter a oportunidade de participar pela segunda vez do evento aqui na minha cidade, foi sensacional.

TRANCEMAG//BR: Esse ano o festival teve alguns imprevistos, como você avalia isso?

 A experiência me deu uma certa tranquilidade para saber lidar com imprevistos nos eventos, mas na conta final, com quase 100 artistas de mais de 10 países participando do evento, o saldo foi positivo para a grande maioria.

TRANCEMAG//BR: Você consegue descrever seu sentimento quando viu as pessoas invadindo o UMF Radio quando vc começou o seu set? Até mesmo pessoas que vieram para te ver, com bandeiras e demonstrando muito amor.

Foi realmente emocionante. Com o atraso, não sabia se ia dar tempo de tocar, quando recebi o sinal verde, subi e dei o play com a pista vazia e em 10 minutos chegou muita gente mesmo! Ver a galera chegando pulando, feliz de finalmente ter aberto o evento e vindo direto me ouvir foi diferente de tudo que já tinha passado e muito gratificante.

TRANCEMAG//BR: Como foi a resposta do público, não só durante seu set, mas durante todo o UMF Radio?

Acabei tocando menos tempo do que o previsto por causa da abertura atrasada do evento, então, resolvi vir com tudo que tinha direito e o resultado foi sensacional. Foi muito bacana conhecer a galera dos núcleos de Trance e gente que participa das minhas redes sociais a distancia de várias partes do Brasil. O clima, a vibe de um festival é diferente e isso contagiou a grande maioria das pessoas.

TRANCEMAG//BR: Você acredita que a nossa #TranceFamily está crescendo e se consolidando no Brasil?

Sem dúvida. Quem já gostava do estilo esta re-aproximando e esse novo momento do trance está trazendo um novo público, novos núcleos e motivando novos DJs, vejo de forma realmente promissora os próximos 2 anos aqui no Brasil.