Obrigado por tão carinhosamente ter aceitado fazer essa entrevista com a TRANCEMAG//BR. Tenho certeza que seus fãs e admiradores do Brasil vão ficar felizes com esse contato tão próximo com você e sua carreira.

Olá gente! Obrigado por essa entrevista, é um prazer responde-la para os meus fãs brasileiros e me apresentar para aqueles que ainda não me conhecem.

1-Quinze anos se passaram desde que você deixou de ser um produtor de quarto para se tornar um dos maiores nomes da TRANCE MUSIC hoje em dia. Como você se sente ao ver seu trabalho tomando tamanha proporção?

Obrigado por suas palavras, significa muito pra mim saber que outros acreditam em mim e minha música, porque pessoalmente eu sinto que sou o mesmo cara que era quando comecei a produzir dentro do meu quarto. Nada mudou em minha mente, eu sei que a chave para tudo é continuar trabalhando duro e acreditar em si mesmo, então é isso que venho fazendo.

2-Sua primeira aparição no programa ‘A State Of Trance’ foi no episódio 406 com a faixa ‘Fast Distance and Dim3nsion – Heaven Rain’, em 2013. Agora, recentemente você foi convidado por Ferry Corsten para tocar um ‘guest mix’ no episódio 825. Como foi fazer parte de um dos maiores programas de rádio da história, e como você enxerga o progresso de sua carreira desde seu primeiro lançamento até seu primeiro ‘guest mix’?

Verdade, quantas memórias boas! Haha. É um enorme progresso desde aquele tempo até hoje, você sabe, onde você quer estar. Você nunca sabe que caminho tomar, então para ter a honra de ser convidado por Ferry Corsten para aparecer no dia que ele apresentou o ASOT, é simplesmente inacreditável. Quando eu ia participar da entrevista no ASOT e o Ferry usou meu nome completo para me apresentar, mencionou minha cidade e meu lançamento mais recente “Eterna” estava tocando no fundo, eu quase comecei a chorar HAHA. De repente eu me dei conta do que eu estava fazendo e quão distante eu havia chegado desde que comecei a produzir em meu quarto … Foi lindo.

3-Todos sabem que sua maior inspiração é Ferry Corsten, e vocês dois tem trabalhado juntos há algum tempo. Como foi a experiência quando vocês começaram a trabalhar juntos na Flashover Recordings?

Foi mais uma daquelas coisas inacreditáveis. Com certeza você espera atingir grandes coisas algum dia, mas você nunca sabe a estrada que a vida tem reservada pra você. Então conhecer Ferry e toda a famílias ‘Flashover’ foi a melhor coisa que poderia ter acontecido pra mim. Eu estou aprendendo muito e amadurecendo a cada dia, tanto como músico, quanto como pessoa.

4-Me surpreende que vocês dois não lançaram uma colaboração ainda. Podemos esperar algo de vocês dois em breve?

Comçamos algo há algum tempo atrás, mas ainda está em ‘stand by’ agora. O tempo ainda não foi o certo para terminamos ou lançarmos ela. Só tem ser um pouco paciente. HAHAHA

5-Como o convite para produzir uma faixa para fazer parte tanto do álbum quanto das apresentações de Gouryella apareceu? De onde veio a inspiração para produzir ‘Dopamina’?

Começou com o fato de que Ferry expressou que ele realmente ama meu som e ele acredita que sou o único produtor que é capaz de produzir esse tipo de TRANCE, que tem esse som específico. Então ele me pediu para produzir algo comente para os shows de Gouryella. E claro, soou massiva e esmagadora na época. HAHAHA! Inacreditávelmente, era uma meta enorme pra mim e estou muito feliz agora porque a faixa foi um sucesso. A inspiração veio de faixas anteriores como ‘Origami’ e ‘Mangata’, mas também o som clássico de Gouryella. Combine isso com meu próprio som e você tem ‘Dopamina’.

6-Você já se apresentou tanto nos maiores festivais do mundo, quanto nos melhores clubs. Onde você prefere se apresentar, e seria possível descrever sua conexão com o público em ambos os casos? Existe alguma diferença?

Os festivais têm um pouco mais da minha preferência, porque eles são abertos e eu amo tocar em lugares abertos. Mas o ponto fraco dos festivais é o modelo deles, eles geralmente são imensos e você sempre tem muito pouco tempo para tocar seu set, então tem muita construção, você tem que começar no pico direto. Nos clubs você tem muito mais tempo para contar uma história nos seus sets e as pessoas precisam ser aquecidas para chegar no mesmo nível de excitação que elas têm no festival. Então eu amo os dois, mas eles são completamente diferentes. É uma decisão difícil. HAHAH.

7- Sua última produção foi ‘Eterna’, que foi lançada em 28 de Agosto e com certeza é mais uma joia do TRANCE. Por que você escolheu produzir trance e continua produzindo até hoje?

Boa pergunta! Eu acho que o TRANCE está no meu sangue. Eu amo muito músicas emocionantes e melódicas que sejam música eletrônica também. Para mim o TRANCE é sobre melodias, emoção, euforia, amor … mas mixado com música eletrônica, então é a combinação perfeita.

8- Eu sei que é difícil de escolher, mas vou tentar de qualquer forma. Qual a sua produção como Dim3nsion favorita?

Sem dúvida! Origami, ela foi quando eu despontei como produtor e toda a história por trás tem muito significado pra mim.

9- Podemos esperar um álbum do Dim3nsion em breve?

Não sei se vai acontecer em breve, mas vai com certeza acontecer um dia. Eu tenho isso na mente para fazer já faz um bom tempo e me faria muito feliz também., mas o momento e o ‘timing’ tem que ser perfeito.

10- 2017 foi um ano de mudanças para você, como seu novo logo e nova abordagem em sua carreira. O que podemos esperar dos seus próximos passos?

Sim! A última parte de 2017 será ótimo porque eu tenho muitas músicas assinadas prontas para serem lançadas em grandes selos como ASOT, Coldharbour e Flashover, mais uma grande colaboração como um artista sul-americano irá fechar o ano para mim 😉 2018 I acredito que será grande, estamos trabalhando no meu visto para os EUA e tem muitas músicas vindo.

11- Você poderia deixar uma mensagem para seus fãs brasileiros?

Conecte-se com Dim3nsion:

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